sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Cimples Ócio roda de samba dia 20 dez sab

Dia 20 dez, sabado à tarde no Cimples Ócio, teremos uma roda de samba comemorativa ao natal 2008 e duas homenagens à sambistas historicos, aniversariantes de outubro e novembro que por problemas estruturais diversos não foram feitas à epoca. Como a agenda de eventos culturais realmente começou a funcionar no final de novembro, Cartola e Paulinho da Viola serão homenageados neste samba de natal. Segue um trecho da biografia do Paulinho, retirado do seu site para incentivar os instrumentistas e compositores de Curitiba. Teremos choros, maxixes e muitos sambas de Cartola e Paulinho da Viola.
- serão exibidos os filmes que contam a trajetoria dos dois sambistas, execução de vinis e exposição de fotos de ambos por todo o espaço. Não percam!
A partir das 2 da tarde. Com comidinhas de boteco e cozidos do Cimples
Ingressos R$ 10,00 e R$ 6,00 (estudantes).

Dessa amizade com Hermínio nasce uma longa parceria e também o convite para conhecer o Zicartola, um restaurante do sambista Cartola e sua mulher, dona Zica, localizado na tradicional rua da Carioca, onde artistas, jornalistas, intelectuais e outras pessoas se reuniam para ouvir Cartola, Zé Ketti, Elton Medeiros entre outros. Neste restaurante, Paulinho começou a se apresentar tocando composições suas e de outros autores. Um dia, Cartola se aproxima dele e diz: “Paulo, você está vindo aqui, usando seu tempo para tocar e não esta ganhando nada. Tome aqui um dinheiro pra “passagem”. Era um pagamento, sutilmente colocado por Cartola. Foi o primeiro pagamento que Paulinho recebeu por sua música, justo das mãos de Cartola. Pode-se dizer então, que Cartola o profissionalizou. Incentivado por Zé Ketti, Paulinho começou a compor mais e a pensar em mostrar seus sambas para possíveis intérpretes. Junto com Oscar Bigode, o próprio Zé Ketti, Anescar do Salgueiro, Nelson Sargento, Elton Medeiros e Jair do Cavaquinho, Paulinho deixou alguns sambas registrados numa gravadora da época, a Musidisc, com a esperança de que algum intérprete pudesse gravá-los. Não demorou muito e por sugestão de Luís Bittencourt, diretor musical da casa, eles formaram o grupo A Voz do Morro, gravando seus sambas no primeiro disco do grupo, Roda de samba de 1965. Durante a gravação deste disco, um funcionário da gravadora perguntou a cada um dos integrantes do grupo pelos seus nomes, na sua vez Paulinho responde: “Paulo César”. E o tal funcionário: “Isto não é nome de sambista”. Posteriormente, Zé Ketti leva o fato para Sérgio Cabral que transforma a história em nota publicada num jornal com a solução do problema. Nascia Paulinho da Viola.
fonte: www.paulinhodaviola.com.br

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